Um dia com o iPhone 5

Nota: este texto não é fixão. Qualquer semelhança com a realidade, é pura verdade.
O dia começa cedo.
O iPhone desperta pelas cinco da manhã. Apetecia tocar no snooze, mas o dia chama.
Silenciado o dispositivo, pés fora da cama é bom começar por saber como estará o dia. Mínima 3 graus, máxima 12, sol, mas, porra, que frio!
Pequeno almoço tomado, é altura de ir para a casa de banho. Se há tempo que nunca desperdiço, é o que passo na casa de banho…!
Altura de perceber o que aconteceu enquanto eu dormia, sites da RTP, TVI, Correio da Manhã, Jornal de Notícias, são alguns exemplos de aplicações que me ajudarão a acordar, ou a desejar fortemente voltar para a cama!
Enquanto tomo banho aproveito para ouvir um pouco de música, optando pela escolha pessoal, existente dentro do iPhone ou acedendo a um dos vários aplicativos de streaming disponíveis.
Ops! Acho que baralhei as peúgas!
Resolvida a troca de cores, vestido e calçado, trato de sair de casa porque o tempo avança.
Quem anda de transportes públicos nunca sabe o que por aí vem, ou melhor, não vem!
Consulto a informação em tempo real da empresa de transportes públicos. Felizmente o autocarro chegará à hora. Caso estivesse atrasado poderia chamar um táxi, escolhendo o que se encontra mais perto e sem sequer ter necessidade de explicar onde estou. Mas, desta vez, não é necessário!
Pelo caminho ouço os episódios do dia anterior de um podcast de humor muito famoso cá por estas bandas. Rio-me como um pateta!
Receio que, um destes dias, alguém entre na paragem seguinte e me vista uma camisa de forças.
No emprego, aproveitando a rede wireless, ouço as primeiras notícias na rádio. Há ainda tempo para cuscar o Twitter e o FaceBook. Alguns likes e retwittes depois, largo o iPhone na minha mesa de trabalho e começo mais um dia.
Por vezes lá vai saltando uma foto, uma ligação, uma alteração de estado ou um toque dos meus amigos facebookianos.
Um SMS ou uma chamada podem acontecer a qualquer momento.
Uma ideia para este texto, partilho as notas no iPhone, logo, quando chegar a casa, terei os tópicos no MAC para desenvolver.
Ao almoço é tempo de consultar as minhas mensagens de correio.
Final do dia, é hora de retornar a casa. Volto a consultar o horário do autocarro mais próximo. Tento fazer contas sobre se será ainda possível fazer o transbordo a tempo ou se terei de esperar bons minutos pelo próximo.
De novo, na viagem que me leva até casa, aproveito para ouvir alguns podcasts que subscrevo. Coisas sobre informática, tecnologia, Apple claro, e até política.
Não é fácil acertar com a paragem onde devo sair. Pior, hoje o motorista não leva ligado o sistema de voz que identifica as paragens.
Quando percebo que já estou perto, ativo uma aplicação que me avisará da saída.
Finalmente em casa.
Descomprimo, trato do correio, orçamentos e outras coisas.
Hoje apetece-me ser eu a fazer o jantar. O iPhone não cozinha mas guarda boas receitas!
Ummmm, que tal bifinhos de Peru com cogumelos?
Bolas, mas que lata será esta? Será feijão, ananás ou cogumelos?
Talvez o iPhone saiba…
São cogumelos.
Enquanto mexo nos tachos, acompanho as últimas notícias na RTP.
Depois do jantar uma olhadela ao Facebook e ao Twitter. Esta malta não para!
De novo, no MAC, revejo as notas que tomei e começo a redigir o texto. Vamos ver como sai!
Mais uma última consulta do E-mail, a malta das listas anta muito ativa!
O dia chega ao fim. Depois de tanta coisa, talvez seja bom saber como vai o meu ritmo cardíaco, e nada como o Dr. iPhone para uma consulta!
Finalmente, não esqueço o merecido descanso do iPhone Anda lá rapaz, toma lá o carregador!
António Silva, Portugal, 2012

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